SONHOS!
Você já se permitiu sonhar? Isso mesmo, pensar em coisas que você gostaria de fazer, e mais, pensar como se o dinheiro não fosse problema, como se você tivesse condições de realizar quaisquer sonhos!
Ainda não entendeu? É isso mesmo, viajar na maionese, loucura total. Anote tudo, e após isso, comece a conferir cada um deles, e ir buscando verificar se é possível e atingível, e aos poucos vá transformando em objetivos.
Como assim? Sonho e objetivo não é a mesma coisa?
Sonhos ou objetivos?

A diferença entre “morar sozinho um dia” e “morar sozinho daqui um ano” não é só gramatical: entenda a técnica que ensina a dar nome e prazo para os planos – e por que ela pode ser eficaz.
O outro ponto, no entanto, é a questão da organização – e, nesse sentido, uma série de estudos indica que, sim, existem algumas medidas no dia a dia que podem ajudar quem está em diferentes situações financeiras a conseguir começar um planejamento.
O primeiro passo? Entender que o seu “sonho” não é exatamente um objetivo concreto.
Qual a diferença entre “sonhos” e objetivos?
Quando se trata de futuro, muita gente acaba falando em sonhos e objetivos como sinônimos. Mas não é bem assim.
Segundo o dicionário:
Sonho
É a ação ou efeito de sonhar, de reunir no pensamento, na mente, imagens, ideias que aparecem no decorrer do sono. Anseio ou vontade permanente, viva e constante.
Objetivo
É o que se pretende alcançar, realizar ou obter; propósito, meta, alvo.
Na prática, é possível dizer que a principal diferença entre eles é: objetivo é algo que te faz agir. Enquanto sonho é aquilo que você pensa ou imagina – é algo quase impalpável, pouco concreto. Talvez você até saiba dar um nome para ele, porém, nem sempre tem clareza de como ou quando irá alcançá-lo.
O planejamento é o que transforma uma ideia, um “sonho”, em algo objetivo.
Como traçar um plano para seus “sonhos”?
Um objetivo, diferentemente de um “sonho”, precisa ser minimamente possível. Por isso, o primeiro passo é saber onde você quer chegar – ou seja, estabelecer metas e, de preferência, dar um nome a elas.
Por exemplo: “Viajar” é vago. “Viajar daqui 2 anos” ou “morar sozinho daqui 1 ano”, não.
Aqui, é importante ressaltar que existem questões econômicas e sociais que limitam bastante as possibilidades de cada um (o que é, de fato, possível dado o ponto de partida). Ou seja, a trajetória e as escolhas variam de pessoa para pessoa.
Uma boa estratégia que pode ser ajustada a essas diferentes realidades é a técnica das metas SMART, que auxilia na hora de definir caminhos mais diretos.
Espera aí… o que são metas SMART?
As metas SMART são metas estabelecidas com cinco critérios claros em mente. A inicial de cada um deles, em inglês, forma a sigla SMART:
- S de specific ( específico): Uma meta deve ser o mais específica possível. A ideia é tentar responder algumas perguntas (o que deseja alcançar? Por que? Quem está envolvido para atingir a meta?) para chegar em um objetivo específico e ser direto;
- M de measurable ( mensurável): Acompanhar o quão próximo você está de atingir sua meta é importante para saber o que ou quanto falta para isso. Por isso, uma meta deve ter indicadores que mostram o quanto você tem avançado ou não para chegar em seu objetivo;
- A de attainable ( atingível): Isso significa que ao definir a meta, ela deve ser alcançável e pé no chão. Por exemplo: sabendo que você só consegue guardar até 5% de sua renda por mês, não é muito viável estabelecer que você deve guardar 20% do seu salário;
- R de relevant ( relevante): Este critério consiste em entender qual o impacto desta meta em sua vida, negócio ou outra área. Quanto mais relevante, maior a motivação para trabalhar até atingi-la e mais prioridade ela terá em relação a outros objetivos;
- T de time based (prazo): É o tempo estabelecido para que ela seja alcançada. Podem ser semanas, meses ou anos, o que for mais adequado. Essa data limite e linha do tempo devem ser definidos também para poder avaliar o progresso ao longo do tempo junto de seus esforços.
Por exemplo: “pagar uma dívida de R$200” é um objetivo específico (S) e fácil de ser medido (M). Ele pode ser atingido (A) e é bastante relevante para a sua organização (R), mas provavelmente quitar esse valor depende do prazo que você estabelecer (T). Um mês pode ser pouco e irreal, dependendo da sua renda e obrigações financeiras.
“Quitar uma dívida de R$200 até o final do ano”, por exemplo, pode ser uma meta real e atingível, que exige esforço mas pode ser realizada com algum planejamento de curto, médio ou longo prazo.
Qual a importância de transformar esses sonhos em objetivos?
Quando você tem clareza do que você quer, o seu cérebro entende e acelera o processo para ir em busca. É uma maneira de você ser o responsável por seu futuro, e não apenas ficar esperando que algo aconteça ao acaso e ses sonhos se realizem milagrosamente.
Dessa maneira, é possível criar um planejamento financeiro que facilitará e acelerará sua trajetória em busca dos objetivos.
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